Mortalidad por falla hepática aguda en Uruguay
DOI:
https://doi.org/10.35954/SM2018.37.1.3Palavras-chave:
Fallo Hepático Agudo; Trasplante Hepático.Resumo
Introdução: a insuficiência hepática aguda é uma síndrome caracerizada pelo desenvolvimento de uma coagulopatia e encefalopatia em pacientes sem uma hepatopatia prévia.
Objetivo: identificar fatores associados à mortalidade por insuficiência hepática aguda no Uruguai.
MÉTODOS: Análise retrospectiva de 33 pacientes adultos admitidos devido a uma insuficiência hepática aguda no Programa Nacional de Transplante de Fígado durante o período 2009 - 2017.
RESULTADOS: A mortalidade global foi de 51,5%, dos quais 71% correspondiam a pacientes transplantados e 46% a indivíduos não transplantados. Os pacientes falecidos apresentaram uma MELD mais alta, uma porcentagem de encefalopatia grau III - IV e tempo de encaminhamento para o centro TH do que aqueles que sobreviveram. Os pacientes que nunca preencheram os critérios TH (N = 4) apresentaram valores de MELD (25 ± 4) e tempo de encaminhamento (5,3 ± 6,0 dias) inferiores ao resto dos pacientes, todos os quais sobreviveram. Os pacientes que estavam muito doentes para entrar na lista (N = 7) tinham valores MELD (40 ± 6) e tempo de referência (29,5 ± 25,5 dias) maiores do que o resto dos pacientes, todos os quais morreram.
CONCLUSÃO: A insuficiência hepática aguda no Uruguai apresenta uma alta mortalidade ligada ao atraso no encaminhamento para o centro de Transplante de Fígado, ao escore MELD e à encefalopatia. A demora na disponibilidade de órgãos pode ter influência sobre o mesmo.
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