Pré-eclâmpsia grave após colestase intra-hepática de Informe de Caso de Gravidez
DOI:
https://doi.org/10.35954/SM2017.36.1.7Palavras-chave:
Colestase intra-hepática; Eclampsia; Pré-eclâmpsia; Sofrimento fetal.Resumo
Foram relatadas evidências ligando a colestase intra-hepática da gravidez à pré-eclâmpsia. Processos inflamatórios similares ocorrem nestas duas patologias.
Relatamos o caso de uma paciente de 30 anos que, com 31 semanas de gravidez em sua segunda gestação, desenvolveu colestase gravidarum como uma complicação devido ao prurido e um aumento dos ácidos biliares no sangue, associado a uma leve angústia fetal. Ela foi tratada com ácido ursodeoxicólico a fim de reduzir a concentração de ácidos biliares no sangue.
Durante sua evolução apresentou grave pré-eclâmpsia devido à pressão arterial sistólica de 160 mm Hg e proteinúria de 16,9 g/l. Foi admitida em cuidados especiais onde foi monitorada, tratada com sulfato de magnésio e a gravidez foi interrompida por cesárea às 33 semanas. Podemos concluir que pacientes com colestase intra-hepática de gravidez, devido ao risco aumentado de pré-eclâmpsia, devem ser monitorados com mais freqüência para pressão arterial, índice de proteinúria/criação de creatinúria, função hepática e enzimograma hepático, bem como perfil biofísico fetal.
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