Morbidez e mortalidade de pacientes obstétricos admitidos em terapia intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35954/SM2015.34.2.3

Palavras-chave:

Eclampsia, estatísticas de saúde, mortalidade infantil, mortalidade materna, pré-eclâmpsia, mortalidade infantil, pré-eclâmpsia

Resumo

Objetivo: Descrever a incidência, perfil clínico e evolução de pacientes obstétricos admitidos no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Central das Forças Armadas. Material e métodos: Um estudo descritivo retrospectivo de pacientes obstétricos admitidos no centro de dezembro de 2004 a março de 2014. Fonte de dados: registros médicos. A população consistia de 70 pacientes. Idade, controle pré-natal adequado, diagnóstico na admissão, tempo desde a admissão até a transferência para a unidade e permanência no centro foram avaliados. Resultados: A idade dos pacientes admitidos em terapia intensiva variou de 15 a 41 anos. As causas mais freqüentes de admissão foram pré-eclâmpsia grave, eclâmpsia e atonia uterina. A demora desde o início dos sintomas até a admissão é de 2,5 dias, a duração da estadia é de 2,2 dias. A pré-eclâmpsia grave é a razão mais freqüente para a admissão, 68%. Conclusões: A maioria dos pacientes tem entre 15 e 24 anos de idade. A pré-eclâmpsia grave é a razão mais freqüente para a admissão. Oito pacientes apresentaram complicações na terapia intensiva, o tempo de internação foi curto. A mortalidade materna é de 3% e a mortalidade fetal é de 19%.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

(1) OMS, UNFPA, UNICEF, Banco Mundial. Manejo de las complicaciones del embarazo y del parto. Guía para obstetrices y médicos. 2003, 19 p.

(2) Curiel-Balsera E, Prieto-Palomino A, Muñoz-Bono J, Ruiz de Elvira J, Galeas G, Quesada-García G. Análisis de la morbimortalidad materna de las pacientes con preeclampsia grave, eclampsia y síndrome HELLP que ingresan en una Unidad de Cuidados Intensivos ginecoobstétrica. Med Int 2011; 35(8):478-83.

(3) Say L, Souza P, Pattinson C; WHO working group on Maternal Mortality and Morbidity classifications. Maternal near-miss towards a standard tool for monitoring quality of maternal health care. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 2009; 23(3):287-96.

(4) Oladapo T, Adetoro O, Fakeye O, Ekele A, Fawole O, Abasiattai A, et al. National data system onear miss and maternal death: shifting from maternal risk to public health impact in Nigeria. Reprod Health 2009; 6:8.

(5) Yucesoy G, Ozkan S, Bodur H, Tan T, Caliskan E, Vural B, et.al. Maternal and perinatal outcome in pregnancies complicated with hypertensive disorders of pregnancy: a seven year. Arch Gynecol Obstet 2005; 273(1):43-9.

(6) Souza J, Cecatti J, Parpinelli A, Serruya J, Amaral E. Appropriate criteria for identification ofnear-miss maternal morbidity in tertiary care facilities: a cross sectional study. BMC Pregnancy Childbirth 2007; 7:20.

(7) Rojas J, Cogollo M, Miranda J, Ramos E, Fernández J, Bello A. Morbilidad Materna Extrema en Cuidados Intensivos Obstétricos. Cartagena (Colombia) 2006-2008. Rev Colomb Obstet Ginecol 2011; 62(2):131-140.

(8) van Roosmalen J, Zwart J. Severe acute maternalmorbidity in high-income countries. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 2009; 23(3):297-304.

(9) American College of Obstetricians and Gynecologists. Task Force on Hypertension in Pregnancy. Preeclampsia Diagnosis No Longer Requires Presence of Proteinuria [Sitio Web]. Washington D.C.: ACOG, 2013. Disponible en: http://www.acog.org/AboutACOG/News-Room/News-Releases/2013/Ob-GynsIssue-Task-Force-Report-on-Hypertension-inPregnancy [Consulta 23/07/2015].

(10) Turmen T. Safe motherhood: A global problem. Report from a symposium on the prevention and management of anaemia in pregnancy and postpartum hemorrhage. World Health Organization. Zurich, 1996: 1-13.

(11) Mantel G, Buchmann E, Rees H, Pattinson R. Severe acute maternal morbidity: a pilot study of a definition for a near-miss. Br J Obstet Gynaecol 1998; 105(9):985-90.

(12) World Health Organization. Recommendations for Prevention and Treatment of Pre-eclampsia and Eclampsia. Geneva: World Health Organization; 2011. Disponible en: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK140561/ [Consulta 23/07/2015].

(13) Afessa B, Green B, Delke I, Koch K. Systemic inflammatory response syndrome, organ failure, and outcome in critically ill obstetric patients treated in an ICU. Chest 2001; 120(4):1271-7.

(14) National Center for Health Statistics (US). Health, United States, 2008: With Special Feature on the Health of Young Adults. Hyattsville (MD): National Center for Health Statistics (US); 2009. Disponible en: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK19617/ [Consulta 23/07/2015].

Publicado

2015-12-30

Como Citar

1.
Fernández A, Castelli J, Hernández N, Ilundain M. Morbidez e mortalidade de pacientes obstétricos admitidos em terapia intensiva. Salud Mil [Internet]. 30º de dezembro de 2015 [citado 5º de novembro de 2025];34(2):22-7. Disponível em: https://revistasaludmilitar.uy/ojs/index.php/Rsm/article/view/179

Edição

Seção

Artigos Originais

        PlumX Metrics

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>